não estou certo de nada. gostava, contudo,
de acreditar que existes, para te esperar sem
angústia, talvez pôr a música mais baixo, ouvir
os vizinhos a conversar, preparar coisas para te
dizer, ler um livro, vestir-me. gostava de ter
por ti um amor convencional, sem ter de o
imaginar. com um jantar pelo meio, um passeio
no mais popular do parque, a ver cisnes e a
fugir dos cavalos. mas não estou certo de nada, e
mais fácil é fechar as portadas, escolher um cobertor
quente e fazer com que vente mais e mais lá fora
valter hugo mãe
;)
ResponderEliminar(outro que só escreve com minúsculas)
é verdade, alguém daqui da terra. eu gosto de minúsculas, são pequeninas, carinhosas, silenciosas, discretas e também não deixam nada por dizer.
ResponderEliminarLindíssimo!
ResponderEliminarsimples e lindo, também achei Olga.
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