Não esqueças sobretudo a armadura
da noite,
a aspereza das estrelas
quando os olhos são recentes
e a gravitação é como um poder
sucinto nas mãos.
Não esqueças sobretudo como os cereais
lavram os campos estafados, destilam
prodígio pelos sulcos da memória,
oferecem-te uma vida maior
em troca do sal
das pálpebras.
Não esqueças sobretudo de olhar devagar.
Vasco Gato
com esses olhos, não é possível olhar apressado
ResponderEliminar:)
é verdade, é aninhar-se neles e deixar-se estar. Feliz Natal, josé luís!
ResponderEliminarFeliz Natal..bj..lindo como sempre.
ResponderEliminarFeliz Natal, Quim.
ResponderEliminarBeijo
Não sei se gosto mais da imagem se do poema...
ResponderEliminaro poema é lindo, Graça*
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