Há talvez um verso que não volte a encontrar,
há talvez uma palavra que não volte a dizer,
há talvez uma cor que não veja jamais,
há talvez uma árvore em que não toque de novo.
E existes tu,
que sem encontrar, encontro,
sem dizer, digo,
sem ver, vejo,
sem tocar, toco.
A cada dia, a cada hora, a tua ausência se adentra mais em mim.
Um dia, ela será eu.
E eu, ser-te-ei.
Também gostei e "desviei". :)
ResponderEliminaré límpido :)
Eliminarbom dia, deep!
Muito bonito...
ResponderEliminarexiste sempre um Tu que nos inspira...
sim, nem que sejam diversos Tus, inventados Tus...
EliminarUm poema maravilhoso
ResponderEliminar:)
concordo, Própria :)
EliminarMuito bonito, como só ele o consegue escrever :)
ResponderEliminaré a beleza na simplicidade, na limpidez das palavras :)
Eliminarlindo...
ResponderEliminare tão possivel, Julia..
EliminarA complexidade do simples
ResponderEliminare a leveza.
EliminarA complexidade do simples
ResponderEliminar...a cada hora...a cada dia isto por aqui é lindo...
ResponderEliminarobrigada Julia. Gosto muito deste poema, antes prosa ...
EliminarVai custar, não o lermos mais! :(
ResponderEliminara vida dá tantas voltas, Maria... e reviravoltas :)
Eliminar(quem escreve assim, não para de escrever...digo eu...)
beijo