... já perguntei a mr. blogger se lhe deu um grande prazer ter cabo das publicações e dos comentários dos últimos dois dias, mas até agora não se dignou responder.
Henri Lebasque - En barque sur la Marne, 1905
-
* The painting captures a serene moment of leisure on the Marne River.
Painted in a Post-Impressionist style, the work features soft, vibrant
colo...
(um) país...
-
*Já tive um país pequeno, *
*tão pequeno *
*que andava descalço dentro de mim. *
*Um país tão magro *
*que no seu firmamento *
*não cabia senão uma estrela m...
Muito barulho e saudades de porrada
-
A senhora com mais de oitenta anos discursava na mercearia, como se
estivesse num parlamento como o nosso, com gente com ideias estranhas sobre
o mundo....
Manuel Moya (Razão para el-rei D. Sebastião)
-
RAZÓN PARA EL REY DON SEBASTIÁN
Quien teme a sus sueños es sabio,
y el que escucha la fuente y observa sus peces
y en ellos posa su pequeña vida
pa...
Lembram 30 Seconds to Mars ?
-
Foi em 2008, durante a activade do Ano Polar 2007-2008 que ficamos a
conhecer os 30 Seconds to Mars ! Com um vídeo especialmente recomendado ...
"Como se o tempo fosse dele"
-
Ele era o meu irmão mais novo.
Mas, desde sempre, carregava a calma de quem já viu o mundo de todos os
ângulos. Com aquela serenidade rara — quase silenci...
POEMAS AUTOGRAFADOS
-
*Encontrei, num vão de escada aqui no bairro, os poemas que António Salvado
publicou na Colecção Poetas de Hoje da Portugália Editora, e que não faziam
...
Oceano Pacífico
-
O meu relógio esperto (*) avisa-me que o meu nível de stress aumentou hoje
e recomenda-me ouvir umas músicas suaves para -- alegadamente -- o reduzir
a nív...
Segredo que dói
-
Não sei como te revelar este meu segredo
Nem como sarar no meu ego, dor sentida
Vive o meu corpo em dolorífico degredo
Porque no meu coração, és a minha...
Um Gabo diferente
-
«Gabo» é a alcunha por que chamavam os amigos e os mais próximos a Gabriel
García Márquez, o autor colombiano que escreveu livros incrivelmente
imaginati...
NÃO TROUXE MALA. SÓ PENSAMENTOS.
-
escrevi este poema para ti, meu amor perguntei-te porque é que as pessoas
gritam umas com as outras quando há portas, e há sinos, e há cafés com
bolos. t...
-
*Nalgum canto, um vestígio*
*do reino esquecido.*
Julio Cortázar
Fala baixo, fala miúdo
diz-lhes adeus muitas vezes antes
de começares, pisa um ga...
Amélia
-
Amélia bamboleia-se à minha frente e as outras imitam-na. Talvez o
burburinho que ouço, entrelaçando o chilrear das aves neste entardecer,
seja os...
Mobilizem-se! Organizem-se! Lutem!
-
Imaginem que isto se passava com o PCP. Ou BE. Ou L. Ou com o PS. Ou até
mesmo com o PSD. Seria a cobertura mediática idêntica? Haveria o mesmo
crit...
Gato Azul, de Hagiwara Sakutaro
-
Poema de Hagiwara Sakutaro (1846-1942), poeta japonês, da sua colectânea
com o mesmo nome Aoneko (Gato Azul) de 1923. GATO AZUL É bom amar esta bela
cidade...
-
Este ano o verão atravessou Lisboa. O verão foi invisível. Atravessou a
cidade e os outros levou do meu corpo memórias do teu nome. joão miguel
fernandes j...
PELE DE PAREDE
-
Os azulejos de Gilberto Renda são pele de parede,
Os painéis de madeira, nas salas da preciosa Vila Idalina,
Os antigos papeis de parede da Casa Vermelha,
Os...
Tragédia no Mar
-
"Tragédia no Mar" é a denominação do feliz grupo escultórico de José João
Brito, visto aqui na tarde de hoje. Inspirado numa tela de Augusto Gomes, o
monum...
No meio do ruído das coisas.
-
Duas despedidas tristes: a de Paulo Tunhas (1960), filósofo, cronista,
poeta, professor; e a de Luís Carmelo (1954), romancista, professor, poeta,
ensaís...
CARLOS POÇAS FALCÃO
-
[TODOS OS DIAS VIAJO PARA A CULPA]
Todos os dias viajo para a culpa.
É lá onde trabalho, movendo e removendo
juízos e vergonhas, vergando-me nas margens
do...
ninguém conhece o infinito
-
A culpa é tua se dizes sempre
o mesmo nome
se tens sempre a mesma idade
e a mesma casa, se quando
revelas a tua identidade
é impossível que o céu te explud...
FATIADA
-
Era o céu inteirinho que chovia, como se fosse castigo, alagando tudo em
redor.
Como se o mundo se aglomerasse para chorar, acotovelando-se na visão
catas...
Que seja eterno
-
Mas de nenhum destes modos te sei amar, tão fraco ou inábil é o meu
coração, de modo que, por o meu amor não ser perfeito, tenho de me
contentar que seja e...
Uma Alma Inquieta
-
Eu sabia há três anos que Ela me viria bater à porta a qualquer momento,
mas não sabia como seria informado da sua chegada.
Desde Maio que peço, quase dia...
sem que ele note
-
tão longe vai o tempo em que ele morria em mim. acontecia aos poucos, a
imagem dele a querer fugir do meu peito, ele a ausentar-se lentamente dos
meus ...
Tempo
-
Eu não amava que botassem data na minha existência. A gente usava mais era
encher o tempo. Nossa data maior era o quando. O quando mandava em nós. A
gente ...
É isto o Amor
-
Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer: «Como é ma...
Pó dos Livros
-
Setembro de 2007, abrimos as portas, e já nessa altura planava sobre nós o
abutre. Nunca passava para cá da linha da porta. No entanto, rondava de
perto...
Más poemas de Levertov (según ST)
-
Photographer unknown, provided by Jan Wallace, The Project Room
*i*
Él recoge botones de vidrio del fondo del mar.
Las branquias de la mente palpitan en...
Burrinho
-
Fui à procura de um caderno para escrever. Volto a ter vontade de
escrever. Não quero, não sou capaz, de escrever frases, textos, quero
apenas apontar as ...
o escritor enquanto cão-guia
-
Grassa, em lusas terras, já há algum tempo, o paradigma do escritor como
«cão-guia». O leitor ou leitora, pitosga ou mesmo ceguinho deverá ser
levado pela ...
tomorrow never comes (III)
-
Tentava escrever
o esboço - vestígio do corpo,
a macia semente do vento
a traço de giz
da cor do barro, da cor da nuvem carvão;
acontecia o espinho, o p...
-
Um corpo sem véu, despojado do barulho do mundo. Apenas o grão da pele para
o vestir. Um corpo nu, imóvel e cheio de estorias caóticas e cicatrizes.
Um co...
Saídas a dois
-
Estava tudo combinado para aquele final de tarde: saía do trabalho direta à
escola, entravamos juntos no carro, sorridentes e enamorados, e seguíamos
para...
-
demasiado depressa o silêncio
de braços inertes
não consigo alcançar-te
ou olhar-te sequer
nem colher a tempo tudo o que devia
(tudo o que julgo que de...
Carta a Paris 16 de Março de 2015
-
16 de Março 2015
10:07
Está frio. O céu, imenso e de um cinza quase branco, leva-me os sentidos e
a minha vontade. Ainda assim decidi ir a Paris, onde te...
1930-2015
-
não chamem logo as funerárias,
cortem-me as veias dos pulsos pra que me saibam bem morto,
medo? só que o sangue vibre ainda na garganta
e qualquer mão e ...
SANTO ANTONINHO DOS ESQUECIDOS
-
* para o José Carlos Soares*
O esquecimento tem portões
fechados e velas a acordar
o crepúsculo enquanto o vento
sop...
-
Vestiu-se de nevoeiro e foi dançar
pés de musgo
mão na anca e outra estendida no ar
gotas de chuva mansa no olhar
um peso leve
acariciando a terra húmida
em...
Espaço : se alguém disser que morri...
-
Robert & Shana Parkeharrison
*se alguém disser que morri, avança até à varanda do céu,*
*escuta a noite e recolhe o meu corpo da espuma dos planetas.*
*nã...
lindíssimo!
ResponderEliminarxiu! é um silêncio....
ResponderEliminar... já perguntei a mr. blogger se lhe deu um grande prazer ter cabo das publicações e dos comentários dos últimos dois dias, mas até agora não se dignou responder.
ResponderEliminarrepito o comentário: "lindíssimo!"
(também pode voltar a dizer xiu!)
é com todo o prazer (e por isso agradeço a Mr. blogger) que repito: xiu! é um silêncio.
ResponderEliminar(o rato ri, o teclado despeja palavras à toa)
Gosto do seu blogue! E, acima de tudo, dessa sensiilidade que se sente, à flor da pele!
ResponderEliminarobrigada Mary Megan.
Eliminar