Caí no silêncio há vários dias. Quero falar-te das horas incandescentes que antecedem a noite e não sei como fazê-lo. Às vezes penso que vou encontrar-te na rua mais improvável, que nos sentamos diante do rio e ficamos a trocar pedaços de coisas subitamente importantes: a tua solidão, por exemplo. Mas depois, virando a esquina, todas as esquinas de todos os dias, esperam-me apenas as aves que ninguém sabe de onde partiram.
ruy belo / na noite de madrid
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* para o João Miguel Fernandes Jorge*
Na noite de Madrid eu vi um homem morto
Jazia ali como uma afronta para o...
Há 1 hora


não conhecia. gostei muito.
ResponderEliminarsabe, eu também não conhecia. tropecei nele por aí, e gostei, muito.
ResponderEliminarTens um gosto muito requintado para a escolha das imagens! gosto do teu espaço.
ResponderEliminarBjs
obrigada, gosto da tua cor.
ResponderEliminarbj