E é-me indiferente estar aqui. Sempre que posso fujo, fujo no olhar que cegou o meu. Porque eu fujo e vou com tudo aquilo que me chama e me toca. Vou com o azul dos olhos do marçano ali da esquina, vou com as folhas das árvores no Outono da minha rua, vou com a noite à procura da manhã sobre o rio. Vou pelos arranha-céus acima e contemplo dos altos terraços o sono esbranquiçado dos mortos. Vou com o teu corpo que me desgasta a memória doutros corpos e me transforma em esquecimento… vou, vou sempre, pela humidade dos cardos presos em tua boca.
Efi Cubero (Palavra)
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PALABRA
La piel (asunto serio)
se desgasta.
Queda en poder del Tiempo.
Que éste obre:
nada más desea.
Mas la Palabra es vida.
Prodigio eterno entr...
Há 4 horas
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