Walt Whitman
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*Aproveite o dia.*
*Não deixe que ele termine sem crescer um pouco,*
*sem se alegrar,*
*sem alimentar os sonhos que são seus.*
*Não se deixe vencer ...
José Agustín Goytisolo (Os reais motivos)
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OS REAIS MOTIVOS DO CASO
Uma noite qualquer do verão passado
aquele homem quis acabar com tudo
e depois do jantar
bebeu mais de um litro de café
pa...
memórias...
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*Quando éramos pobres e eu menina *
*era assim o Natal em nossa casa: *
*quatro semanas antes *
*a palavra ADVENTO sitiava-nos, *
*domingo após domingo. *
*C...
2 dias
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diz a tia, que conta a bonita idade de 92 anos e uma vida que se poderia
dizer bem vivida, tendo viajado pelo mundo todo, sempre instalada nos
melh...
O OUTRO LADO DAS CAPAS
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*O correio do Natal de 1997, trouxe-lhe um livro que trazia dedicatória:
“Mais uma vez o Alentejo. Já que o gosto é a síntese de todos os
sentidos.” *
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sophia de mello breyner andresen / às vezes
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Às vezes julgo ver nos meus olhos
A promessa de outros seres
Que eu podia ter sido,
Se a vida tivesse sido outra.
Mas dessa fabulosa descoberta
Só me...
Boas festas
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Chegou por fim aquela altura do ano em que parece que a maioria dos
portugueses, cristãos ou não, fazem uma pausa de pelo menos uma semana para
se encont...
Queridos(as) leitores(as),
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Neste fim de ano, desejo que cada página da sua história seja repleta de
amor, esperança e conquistas. Que o Natal traga a magia de reencontrar, na
simp...
O Natal já foi outra coisa...
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Nunca percebi como é que a igreja (se calhar devia escrever "igrejas"...)
entrou neste "logro" que é o Natal do senhor das barbas brancas e das
roupas v...
Adília e Maria do Rosário
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A poesia reunida de Adília Lopes está publicada num tomo com 1054 páginas;
a de Maria do Rosário Pedreira, num com 257. Partilhando ambas a idade e a
forma...
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O que é que o som de pássaros tem a ver
com estes lugares de culto, e o hábito
de substituir a perversidade natural
pela ambição de vulgares imitadores
est...
Timidez de Amor
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Quero-te dizer mas não sei como começar
Mostrar-te aquilo que sente o meu coração
A vontade que sinto em te poder confessar
Que junto de ti nunca sinto ...
PELE DE PAREDE
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Os azulejos de Gilberto Renda são pele de parede,
Os painéis de madeira, nas salas da preciosa Vila Idalina,
Os antigos papeis de parede da Casa Vermelha,
Os...
o amor é para os parvos
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*Inevitável. A palavra certa é inevitável e lembro-me que foi essa a
palavra que me ocorreu enquanto te abraçava e tu me abraçavas a mim. Era
forçoso q...
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Esperar ou vir esperar querer ou vir querer-te vou perdendo a noção desta
subtileza. Aqui chegado até eu venho ver se me apareço e o fato com que
virei pre...
P de Paralelo W (II)
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"[...]
Muitas coisas aconteceram no Paralelo W: exposições, festas, as leituras em
*scat* do Nuno Moura, em *allegro assai* do Diogo Dória ou *con tenere...
Tragédia no Mar
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"Tragédia no Mar" é a denominação do feliz grupo escultórico de José João
Brito, visto aqui na tarde de hoje. Inspirado numa tela de Augusto Gomes, o
monum...
No meio do ruído das coisas.
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Duas despedidas tristes: a de Paulo Tunhas (1960), filósofo, cronista,
poeta, professor; e a de Luís Carmelo (1954), romancista, professor, poeta,
ensaís...
CARLOS POÇAS FALCÃO
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[TODOS OS DIAS VIAJO PARA A CULPA]
Todos os dias viajo para a culpa.
É lá onde trabalho, movendo e removendo
juízos e vergonhas, vergando-me nas margens
do...
ninguém conhece o infinito
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A culpa é tua se dizes sempre
o mesmo nome
se tens sempre a mesma idade
e a mesma casa, se quando
revelas a tua identidade
é impossível que o céu te explud...
FATIADA
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Era o céu inteirinho que chovia, como se fosse castigo, alagando tudo em
redor.
Como se o mundo se aglomerasse para chorar, acotovelando-se na visão
catas...
As certezas do meu mais brilhante amor *
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leonard cohen | dance me to the end of love
Nunca digo que gosto de ti…
Mas gosto das coisas que existem porque tu mas mostraste e das que só moram
...
POEMAS DE MARGARET RANDALL
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Foto de Robert Giard, 1998.
*Sospecha y parábolas vacías*
Viajamos a alguna parte
pero no tenemos mapa.
Las líneas de mi palma relucen
como corriente el...
Que seja eterno
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Mas de nenhum destes modos te sei amar, tão fraco ou inábil é o meu
coração, de modo que, por o meu amor não ser perfeito, tenho de me
contentar que seja e...
Uma Alma Inquieta
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Eu sabia há três anos que Ela me viria bater à porta a qualquer momento,
mas não sabia como seria informado da sua chegada.
Desde Maio que peço, quase dia...
sem que ele note
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tão longe vai o tempo em que ele morria em mim. acontecia aos poucos, a
imagem dele a querer fugir do meu peito, ele a ausentar-se lentamente dos
meus ...
Tempo
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Eu não amava que botassem data na minha existência. A gente usava mais era
encher o tempo. Nossa data maior era o quando. O quando mandava em nós. A
gente ...
É isto o Amor
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Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer: «Como é ma...
Pó dos Livros
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Setembro de 2007, abrimos as portas, e já nessa altura planava sobre nós o
abutre. Nunca passava para cá da linha da porta. No entanto, rondava de
perto...
Burrinho
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Fui à procura de um caderno para escrever. Volto a ter vontade de
escrever. Não quero, não sou capaz, de escrever frases, textos, quero
apenas apontar as ...
o escritor enquanto cão-guia
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Grassa, em lusas terras, já há algum tempo, o paradigma do escritor como
«cão-guia». O leitor ou leitora, pitosga ou mesmo ceguinho deverá ser
levado pela ...
tomorrow never comes (III)
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Tentava escrever
o esboço - vestígio do corpo,
a macia semente do vento
a traço de giz
da cor do barro, da cor da nuvem carvão;
acontecia o espinho, o p...
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Um corpo sem véu, despojado do barulho do mundo. Apenas o grão da pele para
o vestir. Um corpo nu, imóvel e cheio de estorias caóticas e cicatrizes.
Um co...
Saídas a dois
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Estava tudo combinado para aquele final de tarde: saía do trabalho direta à
escola, entravamos juntos no carro, sorridentes e enamorados, e seguíamos
para...
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demasiado depressa o silêncio
de braços inertes
não consigo alcançar-te
ou olhar-te sequer
nem colher a tempo tudo o que devia
(tudo o que julgo que de...
Carta a Paris 16 de Março de 2015
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16 de Março 2015
10:07
Está frio. O céu, imenso e de um cinza quase branco, leva-me os sentidos e
a minha vontade. Ainda assim decidi ir a Paris, onde te...
1930-2015
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não chamem logo as funerárias,
cortem-me as veias dos pulsos pra que me saibam bem morto,
medo? só que o sangue vibre ainda na garganta
e qualquer mão e ...
SANTO ANTONINHO DOS ESQUECIDOS
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* para o José Carlos Soares*
O esquecimento tem portões
fechados e velas a acordar
o crepúsculo enquanto o vento
sop...
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Vestiu-se de nevoeiro e foi dançar
pés de musgo
mão na anca e outra estendida no ar
gotas de chuva mansa no olhar
um peso leve
acariciando a terra húmida
em...
Espaço : se alguém disser que morri...
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Robert & Shana Parkeharrison
*se alguém disser que morri, avança até à varanda do céu,*
*escuta a noite e recolhe o meu corpo da espuma dos planetas.*
*nã...
m-it- b-m r-ub-do!
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=4O2TS0gaaH0&feature=related
ResponderEliminarah, mas este é o rato bom, este é o que cozinha cá em casa ;)
ResponderEliminaro outro é que não faz mais nada senão comer letras às palavras.
h m m.... ent o sse foi p ra aí! m la dro! a fal a que me faz a ui. ......
ResponderEliminartic tic tic tic
chlép chlép
{um pontinho em cima de outro pontinho e o lado direito de um parênteses}
ResponderEliminar:)
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