Românticos que se encontram depois de viver vidas paralelas, cansados – mas enlaçados antes que chegue a hora de partir, sem saberem se amanhã há outro sono igual, ou uma escolha para fazer. Os dois sabem que são doidos, estendem os dedos na escuridão entre as luas. Os dois sabem que mais adiante podem arder de repente no meio do Verão, consumidos pelos segredos e pela indiferença. Noites sem sexo são perfeitas, também; e raras, e condenadas e incompletas. Borboletas no estômago, batendo asas contra todas as paredes do corpo – não deixando
que ele adormeça, inquieto e insatisfeito, voltado para dentro e para o passado. Românticos que se encontram quando nenhum deles esperava outra oportunidade, outro caminho. Nunca estamos preparados, diz um. Nunca estamos, repete o outro, quando a primeira borboleta sossega depois de um beijo em dívida.
Via Facebook / "Fábrica de Escrita"
ResponderEliminarNão pode ser só copiar e colar
ahaha
ResponderEliminarpoder até podia (que a fábrica também o faz ;)), mas não era a mesma coisa...