segunda-feira, 3 de outubro de 2011

recolhe o meu corpo





















se alguém disser que morri, avança até à varanda do céu,
escuta a noite e recolhe o meu corpo da espuma dos planetas.
não deixes que o meu rosto se dissolva nas tuas mãos, 
insiste no meu nome até que o mar ascenda à tua boca. 
e de luar em luar celebra o coração que fiz teu, mudamente, 
como se o amor fosse sobreviver às veias paradas do sangue.





vasco gato













13 comentários:

  1. Muito lindo...A MAIOR TRISTEZA PERDER A PESSOA QUE MAIS ESTIMAMOS...Esse texto reflecte bem essa necessidade de manter presente que se foi..bj....perfeito.

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  2. Se fosse futebol o resultado seria 5 - 0

    Mas como as equipas são fantásticas o jogo é o conta

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  3. Se fosse futebol o resultado seria 5-0...

    --- mas como as equipas são fantásticas o que conta é o jogo

    Bem hajam

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  4. ah sim? ainda bem, sintonias, cruzamentos :)
    boa noite josé luís, o seu dedo já colou?

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  5. é verdade Quim, «como se o amor fosse sobreviver às veias paradas do sangue.»
    boa noite!

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  6. Anónimo, seria quase uma goleada...
    obrigada!

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  7. colou mais ou menos, tirei ontem a tala... mas está inchadíssimo e ainda quase não o consigo dobrar. enfim...

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  8. não devia estar inchado...digo eu...quanto a dobrar, com calma e persistência chega lá. as melhoras! :)

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  9. obrigado senhora doutora xis
    ;)

    [ ...confesso, é um bocadinho desconfortável saber que alguém sabe o nosso nome sem sabermos o de alguém ;) ]

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  10. não sou doutora, sou mãe dum mafarrico que já partiu braço e perna. Se tivesse andado com o braço ao peito, penso que o dedo não estaria inchado.
    e sabe o meu nome, josé luis - paula :)

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  11. sem tirar nem pôr, big deal, indeed :)

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