quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Chamar-te é encontrar a minha morada.

















Tenho as coisas escritas
no peito, o teu nome. Nada tem que ver
com o coração, muito menos com sentimentos.
O teu nome está-me escrito nos sinais, sobre a pele.
A tinta, desenhos de círculos castanhos
assinalando lugares.

O meu mapa genético tem uma única localidade.
Dizer o nome dela é chamar-te.
Chamar-te é encontrar a minha morada.



Inês Fonseca Santos








Sem comentários:

Enviar um comentário