Não saberei nunca
dizer adeus
Afinal,
só os mortos sabem morrer
Resta ainda tudo,
só nós não podemos ser
Talvez o amor,
neste tempo,
seja ainda cedo
Não é este sossego
que eu queria,
este exílio de tudo,
esta solidão de todos
Agora
não resta de mim
o que seja meu
e quando tento
o magro invento de um sonho
todo o inferno me vem à boca
Nenhuma palavra
alcança o mundo,
eu sei
Ainda assim,
escrevo
tão belo e simples este poema... afinal África ainda canta assim
ResponderEliminarquem escreve assim deve trazer os olhos cheios das planicies de áfrica, imagino eu.
ResponderEliminarbeleza, simplicidade, coerência, leveza, poesia...