quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Como posso eu amar-te
























Como posso eu amar-te, se nem sei
como à porta te chamam os vizinhos,
nem visitei a rua onde nasceste,
nem a tua memória confessei.
Que vaga rima me permite agora
desenhar-te de rosto e corpo inteiro
se só na tua pele é verdadeiro
o lume que na língua se demora...
Não deixes que te enganem os recados
na infernal gazeta publicados
que te dão já por escultura minha;
nocturno frankenstein, em vão soprei
trombas de criação, e foste tu
quem me criou a mim quando quiseste





António Franco Alexandre 



















9 comentários:

  1. a grande pergunta para apaixonados: como posso eu?...
    [gosto imenso de a.f.a., mas agora reparo que ainda só publiquei um poema seu]

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  2. a resposta... há resposta???
    :)
    http://www.youtube.com/watch?v=W_n0zvoHlVk&feature=related

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  3. lembrei-me... adoro esta versão, eu sei que não vem a propósito, mas olha... deixa lá...

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  4. pues me gusta mucho esta cancion de los coldplay {menos los subtitulos castellanos... ;)}

    e quem sabe se não vem a propósito?

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  5. tb tirava los subtitulos castellanos... mas estão lá e estão, e com a rapidez que me saltou para os dedos, não lhe disse que não. durma bem josé luís.

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  6. mas a versão de que mais gosto é esta:
    http://youtu.be/_TsR1yiAe9g
    {que tem o condão de consertar-me ;)}

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  7. lindo! alguma coisa que me conserte :)

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