Deixas rasto no meu peito durante horas. Dou com
cabelos teus colados, dias depois, à roupa do meu sorriso.
Encontro nos vincos mais longínquos dos meus
dedos o cheiro parado do teu olhar tão móvel. Procuro-te
nas esquinas dos instantes que passam. Reconheço-te
no vinco que a ternura deixa na carne do peito do
meu olhar, aquele que deito para longe, para outra esquina,
de onde recebo mensagens de outro olhar igualmente
teu, igualmente meu, reflectido na montra de
uma loja do nosso sono.
cabelos teus colados, dias depois, à roupa do meu sorriso.
Encontro nos vincos mais longínquos dos meus
dedos o cheiro parado do teu olhar tão móvel. Procuro-te
nas esquinas dos instantes que passam. Reconheço-te
no vinco que a ternura deixa na carne do peito do
meu olhar, aquele que deito para longe, para outra esquina,
de onde recebo mensagens de outro olhar igualmente
teu, igualmente meu, reflectido na montra de
uma loja do nosso sono.
Manuel Cintra
uma imagem feliz, essa da montra de
ResponderEliminaruma loja do nosso sono.
{ no meu caso a loja estaria aberta 24 horas ;) }
{no meu, fechada;)}
ResponderEliminarO amor sempre encontra geito de nos reencontrar...bj..bom dia...
ResponderEliminarora aí está, quem quer bem sempre se encontra :)
ResponderEliminarum bom dia para si Quim!
gosto tanto deste. *
ResponderEliminartambém eu "Deixas rasto no meu peito durante horas", eu só diria, sempre...
ResponderEliminarbj*