Eu, Rosie, eu se falasse eu dir-te-ia
Que partout, everywhere, em toda a parte,
A vida égale, idêntica, the same,
É sempre um esforço inútil,
Um voo cego a nada.
Mas dancemos; dancemos
Já que temos
A valsa começada
E o Nada
Deve acabar-se também,
Como todas as coisas.
Tu pensas
Nas vantagens imensas
De um par
Que paga sem falar;
Eu, nauseado e grogue,
Eu penso, vê lá bem,
Em Arles e na orelha de Van Gogh...
E assim entre o que eu penso e o que tu sentes
A ponte que nos une - é estar ausentes.
Reinaldo Ferreira
Gostei do poema, Ana.
ResponderEliminar(este Reinaldo Ferreira é o Repórter X?)
ainda bem, Luís.
Eliminar(não sei quem é o Repórter X...)
É um jornalista antigo, da primeira metade do século XX, Ana.
EliminarObrigada, Luís :)
EliminarOcorre-me Pessoa, no papel de Alexander Search:
ResponderEliminar«Here is the same as there, my friend,
All places in this world are like.»
Boa semana, ana.
Bj
obrigada, deep. boa semana!
Eliminaros ausentes nunca são
ResponderEliminarperdão, nunca estão
podem ser e estar, Luis.
Eliminarobrigada