sábado, 26 de junho de 2010

grata






































Estou-te grata por não me protegeres
por não te ter quando de ti preciso
por não seres firmamento para a Ursa Menor
nem bengala e bastão para me defenderes.

Por cada pontapé te estou agradecida
que me faz avançar para mim
no meu caminho. Tenho que o andar só.
Estou-te grata. Facilitas-me a vida.

Estou-te grata pela tua cara linda
que para mim é tudo e nada mais.
E também por não ter que agradecer-te
senão este poema e alguns outros ainda.








 
Ulla Hahn





























2 comentários:

  1. A escolha criteriosa dos poemas e imagens pautam-se sempre pela qualidade e bom gosto, de que este post é testemunha. Há muita beleza e humanidade em tudo isto. Parabéns!

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  2. obrigada Maria José. É reconfortante a compreensão.
    paula

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