A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.
Manoel de Barros
(obrigada Djabal)
imagem tua :)
Paulinha
ResponderEliminarmuito obrigado pela escolha e que belo é o poema. Beijinho
hmmmmm.... joãozinho, eu estava lá, naquela noite em que aquela lua estava assim, pelo menos vi uma nessa noite igualzinha, imensa, enorme, amarela e gostava de poder tê-la fotografado.
ResponderEliminar...e vi-a, depois, aí, no teu canto.
bj