e depois a gaivota voa sobre o lamento do cais e de novo relembro a noite em que partiste
num orgulho de caravela em busca de uma pérola que bem sabes impossível de colher
vogando na pele do oceano sem ler mais cartas de marear escritas nas estrelas
descobrindo na obscuridade o brilho da ária secreta da solidão das águas
e como este meu porto deixou de ser de abrigo para a nossa voz
mas nem essa recordação mantém o mesmo eco
pois sinto as palavras cada vez mais curtas
e já só queria lembrar-me desse mapa
navegar à deriva pelo teu corpo
percorrer os teus rumos
invadir o teu mar
rasgar o azul
sempre
tu
josé luís
lindo, não é, vanessa?
ResponderEliminarsem dúvida. *
ResponderEliminarohhh....
ResponderEliminar(assim não vale)
aqui vale tudo ;)
ResponderEliminarHuuummm.pura magia....delirando por aqui..boa note...
ResponderEliminarboa noite Quim!
ResponderEliminarTambém gostei, um poema de um só fôlego e seta bem dirigida. parabéns pelas escolhas do seu blog!
ResponderEliminarobrigada josé. bom fim de semana!
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