esquece-me.
quero andar
ao sabor do meu instinto cultivado na desgraça.
o amor,
- deixa um travo, mas passa.
não tenhas pena.
do alto do meu aprumo
desafio a tua verve:
- para morrer,
qualquer lugar,
qualquer corpo,
e qualquer boca me serve.
António Botto
Lindo! Belíssima escolha :)
ResponderEliminarAdorei a fotografia e fiquei sem palavras com o poema.
Paula
é verdade Paula, embora triste, qualquer coisa no poema juntamente com a imagem, atrai.
ResponderEliminarobrigada
Às vezes é só o que precisamos, que nos esqueçam...
ResponderEliminarA foto é belissima!
é verdade Sus! e que nos deixem seguir...
ResponderEliminarimpossível esquecer - aquelas palavras e aqueles olhos.
ResponderEliminar...
ResponderEliminarO que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
...
de fp por mim para si jl
qualquer...
ResponderEliminar¬
Gosto muito de Boto, tão pouco lembrado, mas tão certeiro nas palavras, nos sentimentos que faz despoletar.
ResponderEliminarBelíssimo este "Esquece-me", há momentos em que é tão somente isso que queremos... seria tão mais simples conseguir ser esquecida e esquecer... para seguir...
Bjnhs
sim Epee, qualquer...
ResponderEliminarPnS, fosse assim tudo simples, não existia poesia :)
ResponderEliminarbjs