Paula Há muito que admiro o teu blogue. Ás vezes copio poemas, textos que gosto muito. Gosto de tudo o que colocas aqui. Não sei se ficas aborrecida de eu copiar!!! Às vezes fico triste porque tenho receio que não gostes que eu faça isso. Peço-te desculpa. Diz-me, por favor, não te importas? Se não quiseres responder por aqui manda a resposta para o meu mail ma.ana.cleto@hotmail.com Um beijinho e parabéns pelo teu blogue.
Javier Salvago (Imagem do desengano)
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IMAGEN DEL DESENGAÑO
Con el dinero justo siempre,
sin poder y sin gloria, más bien harto
del poder y la gloria, de versitos
bonitos, de la vida ...
Heinrich Vogeler - Longing
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* Johann Heinrich Vogeler, 1872-1942, was a German painter. Here, we
ask where the mystery is. It is in the distant horizon with the beauty of
long...
RECRIAR-SE
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Recriar-se é, acima de tudo, um ato de coragem íntima. É permitir-se a
renúncia das velhas certezas para abraçar a incerteza do novo, como se cada
batid...
gastão cruz / frio
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Linguagem das estrelas incendeia
o céu da noite! Do
lugar vazio
choverão cinzas e da negra teia
descerá o cenário como um dia
para cegos que escutam ...
POETA NO SUPERMERCADO
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Indignar-me é o meu signo diário. Abrir janelas. Caminhar sobre espadas.
Parar a meio de uma página, erguer-me da cadeira, indignar-me é o meu signo
diário...
Prémio Nobel da Coreia
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Não existem muitos autores asiáticos vencedores do Prémio Nobel de
Literatura, e Han Kang, que o arrecadou em 2024, foi a primeira autora
coreana de semp...
spirits...
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*For us, the ancestors came too early *
*slipping in and out of doorways, *
*rustling like silk *
*grief a perfume lodged in our throats. *
*For us, the hea...
Dor no Coração
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Sinto uma dor no peito e não sei se é amor
Também não sei, como a consigo explicar
Sei que sinto um calafrio, que digo ser dor
Uma leveza, que me faz o ...
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Este ano o verão atravessou Lisboa. O verão foi invisível. Atravessou a
cidade e os outros levou do meu corpo memórias do teu nome. joão miguel
fernandes j...
amores
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saio do horto com uma grade cheia de amores-perfeitos, dos pequeninos,
daqueles que não houve no ano passado porque o inverno não trouxe frio
sufic...
E eis-nos em 2025 ! Top posts 2024 semestre #1
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via YouTube
Verdade ! Eis-nos em 2025, o ano da consolidação da Inteligência Artificial
(IA), não só para vos apoiar nos estudos. Infelizment...
O conforto das contradições
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É curioso como a expressão “zona de conforto” se tornou a máxima moral da
nossa era, uma espécie de mantra motivacional reciclado em palestras,
livros de a...
M de Merry Little Christmas (II)
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"[...]
No Natal, uma amiga mandou-me um cartão de boas festas da Unicef com um
Anjo da Anunciação de Fra Angelico. Tenho-o em exposição no meu quarto...
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A partir daqui não conta; é o cansaço
acumulado e alguns reflexos que lhe fogem
e se põem a abusar da imaginação.
Já deves ter ouvido essas histórias,
cois...
PELE DE PAREDE
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Os azulejos de Gilberto Renda são pele de parede,
Os painéis de madeira, nas salas da preciosa Vila Idalina,
Os antigos papeis de parede da Casa Vermelha,
Os...
Tragédia no Mar
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"Tragédia no Mar" é a denominação do feliz grupo escultórico de José João
Brito, visto aqui na tarde de hoje. Inspirado numa tela de Augusto Gomes, o
monum...
No meio do ruído das coisas.
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Duas despedidas tristes: a de Paulo Tunhas (1960), filósofo, cronista,
poeta, professor; e a de Luís Carmelo (1954), romancista, professor, poeta,
ensaís...
CARLOS POÇAS FALCÃO
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[TODOS OS DIAS VIAJO PARA A CULPA]
Todos os dias viajo para a culpa.
É lá onde trabalho, movendo e removendo
juízos e vergonhas, vergando-me nas margens
do...
ninguém conhece o infinito
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A culpa é tua se dizes sempre
o mesmo nome
se tens sempre a mesma idade
e a mesma casa, se quando
revelas a tua identidade
é impossível que o céu te explud...
FATIADA
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Era o céu inteirinho que chovia, como se fosse castigo, alagando tudo em
redor.
Como se o mundo se aglomerasse para chorar, acotovelando-se na visão
catas...
POEMAS DE MARGARET RANDALL
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Foto de Robert Giard, 1998.
*Sospecha y parábolas vacías*
Viajamos a alguna parte
pero no tenemos mapa.
Las líneas de mi palma relucen
como corriente el...
Que seja eterno
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Mas de nenhum destes modos te sei amar, tão fraco ou inábil é o meu
coração, de modo que, por o meu amor não ser perfeito, tenho de me
contentar que seja e...
Uma Alma Inquieta
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Eu sabia há três anos que Ela me viria bater à porta a qualquer momento,
mas não sabia como seria informado da sua chegada.
Desde Maio que peço, quase dia...
sem que ele note
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tão longe vai o tempo em que ele morria em mim. acontecia aos poucos, a
imagem dele a querer fugir do meu peito, ele a ausentar-se lentamente dos
meus ...
Tempo
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Eu não amava que botassem data na minha existência. A gente usava mais era
encher o tempo. Nossa data maior era o quando. O quando mandava em nós. A
gente ...
É isto o Amor
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Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer: «Como é ma...
Pó dos Livros
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Setembro de 2007, abrimos as portas, e já nessa altura planava sobre nós o
abutre. Nunca passava para cá da linha da porta. No entanto, rondava de
perto...
Burrinho
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Fui à procura de um caderno para escrever. Volto a ter vontade de
escrever. Não quero, não sou capaz, de escrever frases, textos, quero
apenas apontar as ...
o escritor enquanto cão-guia
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Grassa, em lusas terras, já há algum tempo, o paradigma do escritor como
«cão-guia». O leitor ou leitora, pitosga ou mesmo ceguinho deverá ser
levado pela ...
tomorrow never comes (III)
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Tentava escrever
o esboço - vestígio do corpo,
a macia semente do vento
a traço de giz
da cor do barro, da cor da nuvem carvão;
acontecia o espinho, o p...
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Um corpo sem véu, despojado do barulho do mundo. Apenas o grão da pele para
o vestir. Um corpo nu, imóvel e cheio de estorias caóticas e cicatrizes.
Um co...
Saídas a dois
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Estava tudo combinado para aquele final de tarde: saía do trabalho direta à
escola, entravamos juntos no carro, sorridentes e enamorados, e seguíamos
para...
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demasiado depressa o silêncio
de braços inertes
não consigo alcançar-te
ou olhar-te sequer
nem colher a tempo tudo o que devia
(tudo o que julgo que de...
Carta a Paris 16 de Março de 2015
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16 de Março 2015
10:07
Está frio. O céu, imenso e de um cinza quase branco, leva-me os sentidos e
a minha vontade. Ainda assim decidi ir a Paris, onde te...
1930-2015
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não chamem logo as funerárias,
cortem-me as veias dos pulsos pra que me saibam bem morto,
medo? só que o sangue vibre ainda na garganta
e qualquer mão e ...
SANTO ANTONINHO DOS ESQUECIDOS
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* para o José Carlos Soares*
O esquecimento tem portões
fechados e velas a acordar
o crepúsculo enquanto o vento
sop...
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Vestiu-se de nevoeiro e foi dançar
pés de musgo
mão na anca e outra estendida no ar
gotas de chuva mansa no olhar
um peso leve
acariciando a terra húmida
em...
Espaço : se alguém disser que morri...
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Robert & Shana Parkeharrison
*se alguém disser que morri, avança até à varanda do céu,*
*escuta a noite e recolhe o meu corpo da espuma dos planetas.*
*nã...
Mas que bela frase hein
ResponderEliminarQuando é o momento certo?
Parabéns pelo blogue
Abraços
cada um saberá, Ricardo.
ResponderEliminarobrigada :)
Paula
ResponderEliminarHá muito que admiro o teu blogue. Ás vezes copio poemas, textos que gosto muito. Gosto de tudo o que colocas aqui. Não sei se ficas aborrecida de eu copiar!!! Às vezes fico triste porque tenho receio que não gostes que eu faça isso. Peço-te desculpa. Diz-me, por favor, não te importas? Se não quiseres responder por aqui manda a resposta para o meu mail ma.ana.cleto@hotmail.com Um beijinho e parabéns pelo teu blogue.
De forma alguma. A poesia é para partilhar, espalhar.
Eliminarobrigada!
Bem hajas, amiga Paula.
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