quarta-feira, 7 de outubro de 2015

no nada, tudo




















foi no eufrates a primeira vez.  decidiram os deuses que a segunda fosse no avros. a terceira, no volga. 
entre cada hora, cem anos decorrem. 
ele reconhece-lhe o olhar. ela, o sorriso. 
escoados na  areia do tempo, movidos nas rotas dos homens, descobrem, com espanto, com incredulidade, com maravilha, naquele encontro secular, a imortalidade do que têm. 
no nada, tudo. 
no instante, a eternidade.




xilre

















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