Quero-te assim.
Com as pernas que nunca tive
para te seguir
e todos os dedos que fui
amputando, do lado do coração,
em castigo por não te saber tocar.
Assim, de cabeça finalmente perdida
para te explicar apenas
o essencial -
não há palavras
suficientes a este amor.
E um poema, mesmo de pedra,
também passa, a menos que
te ganhe para sempre os olhos.
Inês Dias
Mais do que belo!
ResponderEliminarBoa noite, Ana. :)
também me encantei, Maria. obrigada :)
EliminarNão há mesmo, Ana, tantas vezes...
ResponderEliminare quando as há, e se desencontram...
Eliminar:)
ResponderEliminar