sábado, 10 de abril de 2010

cansadas de esperar por outro dia

































 


A verdade, por muito que nos custe,
é que nunca houve ninguém
por detrás da janela
do ponto mais alto da montanha.

Se é que podemos falar
de montanha, da janela onde
por vezes chegavam,
os sinos indolentes do amor,
na sua claríssima estranheza.

E as coisas que nos matam,
incendeiam-se,
cansadas de esperar por outro dia.














Manuel de Freitas

































Sem comentários:

Enviar um comentário