ainda nu, ou vestido da luz que entra pelas
persianas velhas, trazendo a tremura
das folhas na trepadeira do quintal.
Podia ser de manhã, ou de madrugada,
sabendo que teria de te abraçar para que não
desses pelo frio, com o quarto ainda
húmido da noite, num fim de outono.
Podia não ter sido nunca, se não fossem
assim as coisas: a tua mão ao encontro da
minha, no tampo da mesa, como se fosse
aí que tudo se jogasse, entre duas mãos.
Nuno Júdice
podia...
ResponderEliminargosto daqui. porque gosto. porque gosto muito. e hoje, agradeço pela porta, aberta.
|@
um domingo de domingo, Paula.
estará aberta por aqui epee.
ResponderEliminartambém gosto daqui, embora às vezes gostaria de ter coragem para virar costas, mas nunca fui capaz.
sabes, as raízes do nosso jardim às vezes vão muito fundo.
bom domingo, por aqui está um quase verão, manso.