«A tua ausência é, em cada momento, a tua ausência.
não esqueço que os teus lábios existem longe de mim.
aqui há casas vazias. há cidades desertas. há lugares.
mas eu lembro que o tempo é outra coisa, e tenho
tanta pena de perder um instante dos teus cabelos.
aqui não há palavras. há a tua ausência. há o medo sem os
teus lábios, sem os teus cabelos. fecho os olhos para te ver
e para não chorar.»
José Luis Peixoto
Obrigado pelas palavras que aqui leio, vim hoje a primeira vez e gostei... bem haja
ResponderEliminar"estende a tua mão contra a minha boca e respira,
e sente como respiro contra ela,
e sem que eu nada diga,
sente a trémula, tocada coluna de ar
a sorvo e sopro,
ó
táctil, ininterrupta,
e a tua mão sinta contra mim
quanto aumenta o mundo"
Herberto Helder
eu é que agradeço, pela partilha, por abrir o caminho até à sua página, espelhos
ResponderEliminarVou usar este texto no meu blogue :) espero que não te importes... mas é mesmo isto!
ResponderEliminarVou voltar muitas outras vezes
muito pelo contrário. tudo isto é para ser partilhado, copiado, colado, servir de inspiração, espelhar...
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