assim, hoje ao acordar fiquei aterrado ao ver que de noite me rolara para o meio da cama. deitei-me como sempre do meu lado, para deixar livre o teu no caso de resolveres voltar e te deitares nele. mas o sono levou-me para o sítio que é o bom e fica à minha esquerda. porque é que eu me passei para o meio da cama? e só acho uma como resposta o teres morrido para sempre. e fiquei horrorizado da minha libertação. não vás ainda. volta de novo. vou deitar-me outra vez no meu lugar e deixar o teu à espera. vem de noite sem eu dar conta e acordar contigo ainda no teu sono e tocar-te e seres tu.
Vergílio Ferreira
não conhecia.
ResponderEliminarbelíssimo texto.
tanto que não conhecemos, eu também não, tropecei por aí, nele.
ResponderEliminarVou ter que roubar! :)
ResponderEliminarUm beijo
tudo o que aqui está é para ser "roubado"/partilhado, Olga.
ResponderEliminarAinda bem que gosta, espalhemos por aí :)
Lindo! Um dos "meus" escritores. Simplesmente intenso e profundo. Diz tanto de nós, sentimos em nós. Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarBeijinho
é verdade PnS, todos já o sentimos alguma vez, com certeza.
ResponderEliminareu é que agradeço :) bj