Escreve-me muitas vezes
como os percursos ininterruptos das formigas
o ritmo dos girassóis devolvidos à condição de flor
e o reflexo das nuvens no lado interior dos rios
guardados nas minhas mãos
Escreve-me tantas vezes
quantos os nocturnos quase-vazios entre as estrelas
os quebrantos de mar aos pés prateados da lua
e as intuições anunciadas na respiração dos dedos dos
amantes
Nunca deixes de me escrever
como se o tempo das palavras fosse o dos regressos
confirmado na existência e docilidade das pedras
Nunca deixes de me sentir
Sandra Costa
Vi consiglio di leggere la mia lezione di scrittura creativa "COMO ESCREVER POESIA ERÓTICA".
ResponderEliminarSaluti,
Architteto Dolce Filiberto di Savoya, PhD