Nada digo que não tenha já sido dito.
Não procures novidades nos meus versos.
Amei sem ser amado, como tantos.
Fui jovem, como todos, sem o saber.
Pedi à arte coisas que tinha esquecido.
Apenas sei que de nada me serviram.
Tive um tesouro entre as mãos, tive
ouro e areia, luz e desconsolo.
Não procures novidades. O que digo
já tu pensaste e outros o disseram
com palavras mais belas que as minhas.
Escrevo apenas para matar o tempo.
José Luis García Martín
Sim, isto tudo é uma continuação, Ana. :)
ResponderEliminarMas sabe bem matar o tempo com palavras...
Caminhar de mão dada com as palavras :)
EliminarQuando tinha 18 anos, não me lembro porque escrevia, outra razão seria.
ResponderEliminarAgora escrevo para me lembrar de mim, daqui a uns anos.
como eu, Luís.
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