Estendi a mão por qualquer coisa inocente
uma pedra, um fio de erva, um milagre
preciso que me digas agora
uma coisa inocente
Não uses palavras
qualquer palavra que me digas há-de doer
pelo menos mil anos
não te prepares, não desejes os detalhes
preciso que docemente o vento
o longínquo e o próximo
espalhe o amor que não teme
Não uses palavras
se me segredas
aquilo que no fundo das nossas mentiras
se tornou uma verdade sublime.
José Tolentino Mendonça
Gostei do blog, das fotos e do destaque aos autores Portugueses (apesar de eu próprio não ser um fã). Achei piada teres postado umas linhas sobre Possidónio Cachapa que foi meu professor no 7.º ano.
ResponderEliminarainda bem que gostaste.
ResponderEliminarrealmente alguem com o nome de possidónio cachapa só podia ter tido um aluno chamado pulha garcia (joking!...)
quanto aos autores portugueses, é um acaso, o critério aqui é gostar e de alguma forma espelhar.