Дунаю, Дунаю
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* These young students came out to Khotyn Castle and made a video clip
(or two) and sang traditional ethnic Ukrainian songs while dressed in
styli...
Ancestrais
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olho com atenção para a lápide, depois de ter pousado o vaso de flores
amarelas. ali inscritos estão os nomes do tio, primo, avós, bisavós,
trisa...
rui nunes / vésperas portuguesas
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o dia corre de poente para nascente, a chuva
é um lençol tenso sobre os velhos que separam
as lembranças, com palavras que não chegam
a dizer: esque...
Lí por aí
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*Como seria a vida de André Ventura no tempo de Salazar? Nascido em
Algueirão, filho de um dono de loja de bicicletas e de uma empregada de
escritório, ...
Escrever à mão, parar entre palavras
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Leio um artigo muito interessante que uma amiga me envia e está assinado
por uma senhora de nome hispânico: María del Valle Varo García, docente
universi...
José Tolentino Mendonça (Isto é o meu corpo)
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ISTO É O MEU CORPO
O corpo tem degraus, todos eles inclinados
milhares de lembranças do que lhe aconteceu
tem filiação, geometria
um desabamento que ...
phase I...
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*You sit in the chair *
*like it’s church. *
*Vinyl seat, quiet prayers. *
*The IV pole gleams like a candleholder. *
*This isn’t the drug that will save yo...
Conversas, olhares, teorias e práticas...
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Sei que há mais que uma forma de olhar para as coisas que nos rodeiam, da
mesma forma que também sei, que a própria realidade é muitas vezes
deturpada. ...
Cada uma das minhas rugas conta uma história
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Cada ruga no meu rosto é uma linha do tempo gravada pela vida.
Não são marcas do tempo que passou, mas das emoções que vivi.
Há rugas que nasceram do riso ...
És a Flor mais bonita da Natureza.
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Quando te digo, seres a flor mais bela da natureza
É porque o meu olhar abrange a insigne essência
Se te comparo a um cristal de fina e natural beleza
É ...
Um epicurista
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O comensal da mesa ao lado acompanha o bacalhau à Brás, servido em tacho de
cobre, com uma meia de leite, servida em porcelana de Ílhavo.Saúdo a
elegância ...
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O tempo viria a ser preterido, uma
distância para o consumo de si e dos
outros, sem a menor ânsia de distinção
acorda-se sem boca, os nomes
pertencem já a...
ORAÇÃO
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Para os meus dias peço, Senhor dos naufrágios, não água para a sede, mas a
sede, não sonhos mas o desejo de sonhar. Para as noites, toda a escuridão
que se...
C de "Canção diante de uma porta fechada"
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O título é de Agustina Bessa Luís; a fotografia de uma capela entrevista em
Cascais;
a vontade de (re)ler *The Time of the Angels*, de Iris Murdoch, e t...
Gato Azul, de Hagiwara Sakutaro
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Poema de Hagiwara Sakutaro (1846-1942), poeta japonês, da sua colectânea
com o mesmo nome Aoneko (Gato Azul) de 1923. GATO AZUL É bom amar esta bela
cidade...
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Este ano o verão atravessou Lisboa. O verão foi invisível. Atravessou a
cidade e os outros levou do meu corpo memórias do teu nome. joão miguel
fernandes j...
PELE DE PAREDE
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Os azulejos de Gilberto Renda são pele de parede,
Os painéis de madeira, nas salas da preciosa Vila Idalina,
Os antigos papeis de parede da Casa Vermelha,
Os...
Tragédia no Mar
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"Tragédia no Mar" é a denominação do feliz grupo escultórico de José João
Brito, visto aqui na tarde de hoje. Inspirado numa tela de Augusto Gomes, o
monum...
No meio do ruído das coisas.
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Duas despedidas tristes: a de Paulo Tunhas (1960), filósofo, cronista,
poeta, professor; e a de Luís Carmelo (1954), romancista, professor, poeta,
ensaís...
CARLOS POÇAS FALCÃO
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[TODOS OS DIAS VIAJO PARA A CULPA]
Todos os dias viajo para a culpa.
É lá onde trabalho, movendo e removendo
juízos e vergonhas, vergando-me nas margens
do...
ninguém conhece o infinito
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A culpa é tua se dizes sempre
o mesmo nome
se tens sempre a mesma idade
e a mesma casa, se quando
revelas a tua identidade
é impossível que o céu te explud...
FATIADA
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Era o céu inteirinho que chovia, como se fosse castigo, alagando tudo em
redor.
Como se o mundo se aglomerasse para chorar, acotovelando-se na visão
catas...
Que seja eterno
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Mas de nenhum destes modos te sei amar, tão fraco ou inábil é o meu
coração, de modo que, por o meu amor não ser perfeito, tenho de me
contentar que seja e...
Uma Alma Inquieta
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Eu sabia há três anos que Ela me viria bater à porta a qualquer momento,
mas não sabia como seria informado da sua chegada.
Desde Maio que peço, quase dia...
sem que ele note
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tão longe vai o tempo em que ele morria em mim. acontecia aos poucos, a
imagem dele a querer fugir do meu peito, ele a ausentar-se lentamente dos
meus ...
Tempo
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Eu não amava que botassem data na minha existência. A gente usava mais era
encher o tempo. Nossa data maior era o quando. O quando mandava em nós. A
gente ...
É isto o Amor
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Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer: «Como é ma...
Pó dos Livros
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Setembro de 2007, abrimos as portas, e já nessa altura planava sobre nós o
abutre. Nunca passava para cá da linha da porta. No entanto, rondava de
perto...
Más poemas de Levertov (según ST)
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Photographer unknown, provided by Jan Wallace, The Project Room
*i*
Él recoge botones de vidrio del fondo del mar.
Las branquias de la mente palpitan en...
Burrinho
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Fui à procura de um caderno para escrever. Volto a ter vontade de
escrever. Não quero, não sou capaz, de escrever frases, textos, quero
apenas apontar as ...
o escritor enquanto cão-guia
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Grassa, em lusas terras, já há algum tempo, o paradigma do escritor como
«cão-guia». O leitor ou leitora, pitosga ou mesmo ceguinho deverá ser
levado pela ...
tomorrow never comes (III)
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Tentava escrever
o esboço - vestígio do corpo,
a macia semente do vento
a traço de giz
da cor do barro, da cor da nuvem carvão;
acontecia o espinho, o p...
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Um corpo sem véu, despojado do barulho do mundo. Apenas o grão da pele para
o vestir. Um corpo nu, imóvel e cheio de estorias caóticas e cicatrizes.
Um co...
Saídas a dois
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Estava tudo combinado para aquele final de tarde: saía do trabalho direta à
escola, entravamos juntos no carro, sorridentes e enamorados, e seguíamos
para...
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demasiado depressa o silêncio
de braços inertes
não consigo alcançar-te
ou olhar-te sequer
nem colher a tempo tudo o que devia
(tudo o que julgo que de...
Carta a Paris 16 de Março de 2015
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16 de Março 2015
10:07
Está frio. O céu, imenso e de um cinza quase branco, leva-me os sentidos e
a minha vontade. Ainda assim decidi ir a Paris, onde te...
1930-2015
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não chamem logo as funerárias,
cortem-me as veias dos pulsos pra que me saibam bem morto,
medo? só que o sangue vibre ainda na garganta
e qualquer mão e ...
SANTO ANTONINHO DOS ESQUECIDOS
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* para o José Carlos Soares*
O esquecimento tem portões
fechados e velas a acordar
o crepúsculo enquanto o vento
sop...
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Vestiu-se de nevoeiro e foi dançar
pés de musgo
mão na anca e outra estendida no ar
gotas de chuva mansa no olhar
um peso leve
acariciando a terra húmida
em...
Espaço : se alguém disser que morri...
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Robert & Shana Parkeharrison
*se alguém disser que morri, avança até à varanda do céu,*
*escuta a noite e recolhe o meu corpo da espuma dos planetas.*
*nã...
m-it- b-m r-ub-do!
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=4O2TS0gaaH0&feature=related
ResponderEliminarah, mas este é o rato bom, este é o que cozinha cá em casa ;)
ResponderEliminaro outro é que não faz mais nada senão comer letras às palavras.
h m m.... ent o sse foi p ra aí! m la dro! a fal a que me faz a ui. ......
ResponderEliminartic tic tic tic
chlép chlép
{um pontinho em cima de outro pontinho e o lado direito de um parênteses}
ResponderEliminar:)
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