quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Há um pequeno sismo em qualquer parte ao dizeres o meu nome

















Há um pequeno sismo em qualquer parte
ao dizeres o meu nome.

Elevas-me à altura da tua boca
lentamente
para não me desfolhares.
Tremo como se tivera
quinze anos e toda a terra
fosse leve.
Ó indizível primavera!







Eugénio de Andrade










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4 comentários:

  1. [os dois primeiros versos deste belo poema levaram-me a pensar que...]

    foi uma pena que
    o senhor richter
    (sim, esse, o da escala)
    não te tivesse conhecido:
    o simples acto de chamar-te
    seria para ele sempre
    um divertimento telúrico

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  2. ;) tolo, josé luís... lembra-se de cada uma pela noite dentro ..., um abraço que eu hoje faço anos!

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  3. O que ralizo neste blog é que fala das minhas dores ..
    todos nós temos um desamor na vida uma mágoa..e eu me identifico tanto aqui...apesar de sentir que tu não és uma pessoa de desamores ..mas sim uma pessoa de plenitude ...Desperta-me lealdade este blog! Lealdade no sentir ...amo aqui..

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  4. é verdade Quim, as nossas histórias cruzam-se, assemelham-se... acabamos todos por ser iguais.

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