Quando aqui não estás
o que nos rodeou põe-se a morrer
a janela que abre para o mar
continua fechada só nos sonhos
me ergo
abro-a
deixo a frescura e a força da manhã
escorrerem pelos dedos prisioneiros
da tristeza
acordo
para a cegante claridade das ondas
um rosto desenvolve-se nítido
além
rasando o sal da imensa ausência
uma voz
quero morrer
com uma overdose de beleza
e num sussurro o corpo apaziguado
perscruta esse coração
esse
solitário caçador
al berto
já sabia que o ia pedir emprestado.
ResponderEliminarehhhhh.... sabichão!!!
ResponderEliminarhuuumm...morrer assim deve ser uma delicia..rs..bj
ResponderEliminarnão. morrer, não.
ResponderEliminarbom domingo, Quim
Pretexto para dizer que gostei de descobrir este lugar no meio do mundo.
ResponderEliminarJosé Manuel
http://subito-jmts.blogspot.com/
Obrigada, José Manuel, ainda bem :)
ResponderEliminarbom feriado!
uma fotografia poderosa a ilustrar o poema...
ResponderEliminarresumindo: uma overdose de beleza, sem sombra de dúvida.
beijinho*
overdose... :)
ResponderEliminarbeijinho, Vanessa! boa quarta, o meu dia preferido :)