Hoje chamei o teu nome,
o teu dia cansado,
a tua ausência,
longo é o verbo da espera.
O dia também me fugiu,
foi um corrupio de ida em volta
ainda que breves tenham sido
as minhas conjugações.
Chegou ao fim o dia,
encontro‐me finalmente
de frente para este rosto
que também trago cansado.
São estes dias de suor
e esquecimento
que nos fazem esquecer
dos nomes, dos verbos,
de toda uma semântica
que nos aproxima – para além
de todo o esquecimento
que nos representa – assim.
Miguel Pires Cabral
perfect..amei..um bom dia para ti..que seja doce.
ResponderEliminarum bom dia para ti também Quim.
ResponderEliminarbj