sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

as palavras dormem


























Amiúde no vale dos afetos ninguém está seguro: Míngua a lembrança, esquece-se o rosto, retorna-se ao eu, os lábios secam, as palavras dormem, os sonhos dispersam-se, a presença ausenta-se, há o lago de que não se vê o fundo. E apenas as pequenas ilusões - um café, o cigarro, a limonada - imitam dois corações unidos...





Raul de Carvalho




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2 comentários:

  1. Muito lindo ....Dá saudades daqueles momentos de pura melancolia ...um café e um cigarro e todo um tempo..bj

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