Não te mexas.
O futuro é perder o equilíbrio,
cair até bater no fundo
de uma insónia hora a hora
interrompida para respirar
à superfície da luz.
Não te mexas, ainda.
Não hesites, não assustes o sonho
pousado em teia sobre ti,
não agites as águas.
E talvez a vida se deixe
ficar à margem
com os seus dias armados de pedras.
Inês Dias
Boa partilha
ResponderEliminarainda bem, Mar Arável.
EliminarAndei aqui às voltas para tentar encontrar um adjectivo que espelhasse o que este poema me transmitiu, mas acho que encontrei o certo:
ResponderEliminarInquietante... e essa inquietude fica reforçada com a fotografia que escolheste.
Muito bom!
Beijinhos para Ti e para a ID
(^^)
'não assustes o sonho pousado em teia sobre ti'...obrigada, Afrodite.
Eliminarbeijo
Não me mexi... graças à Inês e a ti, Ana. :)
ResponderEliminarexperimenta...o momento antes de perderes o equilíbrio...:)
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