o américo chegou ao pé de nós, dobrou-se sobre o meu ouvido e disse-me, a sua filha está a chorar no gabinete do doutor bernardo. está sozinha, senhor silva, não consegue ir-se embora. levantei-me. fui ao gabinete do doutor bernardo e vi a minha elisa aterrada como ficava desde pequenina quando as situações eram maiores que o seu pensamento e o seu coração não sabia como parar de sofrer. abracei-a e beijei-a. precisava ainda de mim aquela mulher de quarenta e nove anos. era ainda pequena, como acho que somos todos nós para as coisas mais tristes.
a máquina de fazer espanhóis, valter hugo mãe
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