... já perguntei a mr. blogger se lhe deu um grande prazer ter cabo das publicações e dos comentários dos últimos dois dias, mas até agora não se dignou responder.
REOLHARES
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* VILA BERTA*
*Da minha infância guardo alguns fins-de-semana, alguns dias das férias do
Carnaval, da Páscoa, do Natal que passava em casa da minha avó ...
Owen Bullock (Melhor não fazer nada)
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better
to do nothing
than to interfere . . .
a butterfly flutters
through the borage
*Owen Bullock*
melhor
não fazer nada
do que interferir…
uma bo...
reflexo.
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*Photo: Nicholas Nixon*
*Olha: vem sobre os olhos *
*Tua imagem contemplar, *
*Como as madonas do céu *
*Vão refletir-se no mar *
*Pelas noites de verão *
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«No nosso país é difícil ser tudo...»
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A jovem que continuava a sonhar com uma carreira de sucesso como actriz,
lamentava-se, «é tão difícil ser artista no nosso país...»
O Gil aproveitou a q...
Sonhos e dor
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Sussurro do meu desejo em sonho real
Quando as minhas mãos te acariciam
Perfume que inebria um sentido fatal
Que os meus sentimentos, deliciam
.
Não me ...
DIÁRIO DE UMA PESSOA QUE AGUENTA QUASE TUDO
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SEGUNDA-FEIRA Acordei com o som do frigorífico. Estava vazio, mas fazia
barulho. Como eu. A água do duche escorregou nas costas e levou os meus
planos para...
rui caeiro / país natal
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País de cegos, onde não falta nem a mansidão nem a quietude – nem a
resignação. Onde os zarolhos que há querem ser reis – a fim de, segundo
dizem, da...
Mobilizem-se! Organizem-se! Lutem!
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Imaginem que isto se passava com o PCP. Ou BE. Ou L. Ou com o PS. Ou até
mesmo com o PSD. Seria a cobertura mediática idêntica? Haveria o mesmo
crit...
Encontrar-se a si próprio aos 50 Anos
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Chegar aos 50 anos é, para muitos, um marco. Não apenas um número redondo,
mas um ponto de viragem silencioso, onde o passado se torna espelho e o
futur...
Revisitar
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Hoje irei fazer na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia mais uma
apresentação do romance *A Matéria das Estrelas,* de Isabel Rio Novo, desta
vez apr...
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Ela muda-se a um canto
sem se importar que eu veja,
e eu vejo
siderado com cada linha,
tão pálida que lhe posso ver os órgãos,
vai demorar uns dois meses ai...
Abril (in)conveniente
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O governo, que se diz patriótico e defensor das liberdades, encontrou no
luto uma oportunidade rara: suspender abril sem parecer que o faz por
gosto. A mor...
olha
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*o dia já está a clarear... olha...*
e o rapaz olha
*deixar-te-ei todos estes amanhaceres*
pensa a mulher enquanto diz
*repara nas cores do céu......
Gato Azul, de Hagiwara Sakutaro
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Poema de Hagiwara Sakutaro (1846-1942), poeta japonês, da sua colectânea
com o mesmo nome Aoneko (Gato Azul) de 1923. GATO AZUL É bom amar esta bela
cidade...
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Este ano o verão atravessou Lisboa. O verão foi invisível. Atravessou a
cidade e os outros levou do meu corpo memórias do teu nome. joão miguel
fernandes j...
PELE DE PAREDE
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Os azulejos de Gilberto Renda são pele de parede,
Os painéis de madeira, nas salas da preciosa Vila Idalina,
Os antigos papeis de parede da Casa Vermelha,
Os...
Tragédia no Mar
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"Tragédia no Mar" é a denominação do feliz grupo escultórico de José João
Brito, visto aqui na tarde de hoje. Inspirado numa tela de Augusto Gomes, o
monum...
No meio do ruído das coisas.
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Duas despedidas tristes: a de Paulo Tunhas (1960), filósofo, cronista,
poeta, professor; e a de Luís Carmelo (1954), romancista, professor, poeta,
ensaís...
CARLOS POÇAS FALCÃO
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[TODOS OS DIAS VIAJO PARA A CULPA]
Todos os dias viajo para a culpa.
É lá onde trabalho, movendo e removendo
juízos e vergonhas, vergando-me nas margens
do...
ninguém conhece o infinito
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A culpa é tua se dizes sempre
o mesmo nome
se tens sempre a mesma idade
e a mesma casa, se quando
revelas a tua identidade
é impossível que o céu te explud...
FATIADA
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Era o céu inteirinho que chovia, como se fosse castigo, alagando tudo em
redor.
Como se o mundo se aglomerasse para chorar, acotovelando-se na visão
catas...
POEMAS DE MARGARET RANDALL
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Foto de Robert Giard, 1998.
*Sospecha y parábolas vacías*
Viajamos a alguna parte
pero no tenemos mapa.
Las líneas de mi palma relucen
como corriente el...
Que seja eterno
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Mas de nenhum destes modos te sei amar, tão fraco ou inábil é o meu
coração, de modo que, por o meu amor não ser perfeito, tenho de me
contentar que seja e...
Uma Alma Inquieta
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Eu sabia há três anos que Ela me viria bater à porta a qualquer momento,
mas não sabia como seria informado da sua chegada.
Desde Maio que peço, quase dia...
sem que ele note
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tão longe vai o tempo em que ele morria em mim. acontecia aos poucos, a
imagem dele a querer fugir do meu peito, ele a ausentar-se lentamente dos
meus ...
Tempo
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Eu não amava que botassem data na minha existência. A gente usava mais era
encher o tempo. Nossa data maior era o quando. O quando mandava em nós. A
gente ...
É isto o Amor
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Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer: «Como é ma...
Pó dos Livros
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Setembro de 2007, abrimos as portas, e já nessa altura planava sobre nós o
abutre. Nunca passava para cá da linha da porta. No entanto, rondava de
perto...
Burrinho
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Fui à procura de um caderno para escrever. Volto a ter vontade de
escrever. Não quero, não sou capaz, de escrever frases, textos, quero
apenas apontar as ...
o escritor enquanto cão-guia
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Grassa, em lusas terras, já há algum tempo, o paradigma do escritor como
«cão-guia». O leitor ou leitora, pitosga ou mesmo ceguinho deverá ser
levado pela ...
tomorrow never comes (III)
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Tentava escrever
o esboço - vestígio do corpo,
a macia semente do vento
a traço de giz
da cor do barro, da cor da nuvem carvão;
acontecia o espinho, o p...
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Um corpo sem véu, despojado do barulho do mundo. Apenas o grão da pele para
o vestir. Um corpo nu, imóvel e cheio de estorias caóticas e cicatrizes.
Um co...
Saídas a dois
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Estava tudo combinado para aquele final de tarde: saía do trabalho direta à
escola, entravamos juntos no carro, sorridentes e enamorados, e seguíamos
para...
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demasiado depressa o silêncio
de braços inertes
não consigo alcançar-te
ou olhar-te sequer
nem colher a tempo tudo o que devia
(tudo o que julgo que de...
Carta a Paris 16 de Março de 2015
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16 de Março 2015
10:07
Está frio. O céu, imenso e de um cinza quase branco, leva-me os sentidos e
a minha vontade. Ainda assim decidi ir a Paris, onde te...
1930-2015
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não chamem logo as funerárias,
cortem-me as veias dos pulsos pra que me saibam bem morto,
medo? só que o sangue vibre ainda na garganta
e qualquer mão e ...
SANTO ANTONINHO DOS ESQUECIDOS
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* para o José Carlos Soares*
O esquecimento tem portões
fechados e velas a acordar
o crepúsculo enquanto o vento
sop...
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Vestiu-se de nevoeiro e foi dançar
pés de musgo
mão na anca e outra estendida no ar
gotas de chuva mansa no olhar
um peso leve
acariciando a terra húmida
em...
Espaço : se alguém disser que morri...
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Robert & Shana Parkeharrison
*se alguém disser que morri, avança até à varanda do céu,*
*escuta a noite e recolhe o meu corpo da espuma dos planetas.*
*nã...
lindíssimo!
ResponderEliminarxiu! é um silêncio....
ResponderEliminar... já perguntei a mr. blogger se lhe deu um grande prazer ter cabo das publicações e dos comentários dos últimos dois dias, mas até agora não se dignou responder.
ResponderEliminarrepito o comentário: "lindíssimo!"
(também pode voltar a dizer xiu!)
é com todo o prazer (e por isso agradeço a Mr. blogger) que repito: xiu! é um silêncio.
ResponderEliminar(o rato ri, o teclado despeja palavras à toa)
Gosto do seu blogue! E, acima de tudo, dessa sensiilidade que se sente, à flor da pele!
ResponderEliminarobrigada Mary Megan.
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