Podes dizer ao mundo inteir
que estas letras são tuas.
que estas letras são tuas.
assim como os desenhos que fiz,
os espaços que deixei.
Podes dizer a toda a gente que um dia
te amei e que foste tu quem me fez poeta.
Podes nadar em orgulho ao saber
que todos os copos que bebi foram por ti.
Que os cigarros que fumei ansiosa e
apressadamente foram pela saudade
do teu corpo.
Quando falarem de raios e relâmpagos,
de trovões e de tufões, vais poder
de trovões e de tufões, vais poder
dizer que fui eu quem fez a China,
quem ergueu muralhas e deitou as
lágrimas de sangue.
Quando te perguntarem se um dia me
conheceste, diz que sim.
Responde um afirmativo de poder e de vontade.
Podes deixar o medo do conhecimento
Podes deixar o medo do conhecimento
alheio, agora que te sou realmente alheia.
Quando um dia o mundo se
desfizer verdadeiramente em estações trocadas
o Verão pelo Outono ou o Inverno pela
Primavera - aí podes descansar.
Podes contar à galáxia e aos seus
sobreviventes que, meu eterno desconhecido,
um dia me fizeste rainha.
...
Aqui, sempre o bom gosto!
ResponderEliminargrafitti-poema
ResponderEliminar(se o rato sabe começa a andar pelos murais)
obrigada, Olga, mas não é bom gosto, é narcisismo. só edito aquilo em que me revejo, de alguma forma :)
ResponderEliminaruma boa segunda para si!
Luís o rato sabe, e quando todos dormem, sobe muros, trepa paredes, entra no quarto, corre por cima de mim e liga o computador. Todas as manhãs o computador tem pegadas e pelos no teclado.
ResponderEliminarpaula, e uma ratoeira?
ResponderEliminar;)
já pus cola no teclado, esta noite apanho-o.
ResponderEliminarbelo teclado... promessa de palavras... mmmiam mmm...
ResponderEliminar(disse o rato para com os seus botões que não existiam)
rato que mia para com os botões que não existem hmmm ...
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