finalmente
a injustiça das palavras -
exactamente as mesmas
para quem vai e para quem fica
um dia
em que não há mais passado para contar
nem mais futuro para viver
apenas uma velha cantiga a embalar
uma casa desaparecida
e este limbo ocasional
onde o corpo espera que anoiteça
Alice Vieira
Estamos sempre a desnascer
ResponderEliminaralguns com boas memórias