Às vezes ouves-me chorar
não é fácil deixar a tua mão
De quarto em quarto
quem espera
o terror de não haver ninguém
As paisagens alteram-se sem resolução
narrativas imortais desaparecem
e os girassóis assim
vulneráveis a desconhecidas ordens
Tu estás tão perto
mas sofro tanto
porque não vejo
como possa falar de ti
entre dois ou três séculos
José Tolentino Mendonça
Tão perto e tão longe...
ResponderEliminaras distâncias... dão pano para mangas...
Eliminarbom fim de semana, Luis :)
porque a alma sente para alem da vida
ResponderEliminarporque vive para além desta vida
Eliminarainda agora li um post sobre medidas, odeio não compreendo os séculos, a distância, os girassois, o tempo, as mãos vazias. tudo nada e sempre, não percebo.
ResponderEliminarmantenha-se assim Luís. quantos gastam vidas inteiras para conseguirem abstrair-se disso tudo :)
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